Hoje em dia qualquer um pode abrir a gaveta e escolher entre dezenas de cores e acabamentos de esmaltes. Fazer as unhas é coisa corriqueira, um ato muitas vezes automático que fazemos naquela hora gostosa do dia que temos só para nós.
O interessante nessa época é que as cores do esmalte passaram a indicar a classe social do indivíduo: os tons claros eram usados por mulheres de classes mais baixas e os tons intensos, pela nobreza. Cleópatra, que não era tão bela assim, chegou até a criar uma lei determinando que ela seria a única autorizada a usar unhas pintadas de vermelho. Segundo a história,uma severa punição poderia ser aplicada para quem desobedecesse sua ordem e a infratora podia até ser executada!
Depois foi a vez das chinesas, em meados do século 3 a.C. Elas usavam tons rosados e vermelhos (obtidos através da mistura de vários ingredientes como clara de ovo, cera de abelha e até gelatina, misturados com pétalas esmagadas) e metálicos (feitos a partir de soluções de prata). Na China o uso do esmalte também significava a ocupação de um lugar privilegiado na hierarquia social.
As cores só foram aparecer depois da virada do século XX, mas soluções coloridas não permaneciam fixadas mais do que algumas horas. Foi em 1925, com o advento da indústria automobilística (e das tintas esmalte para pintura dos carros) que as primeiras soluções, que se assemelham aos esmaltes que conhecemos hoje, surgiram espalhando-se nas unhas de atrizes famosas como Rita Hayworth e Jean Harlow.
Tchau!